terça-feira, 12 de abril de 2011


Como Tudo Começou




Como não poderia deixar de ser, a história do rock começa com um grito: o grito do negro, que veio para a América como escravo e influenciou a sociedade norte-americana com a sua musicalidade. Em fins de 1950, nos Estados Unidos, a chamada “geração silenciosa”, marcada pelo fim da Segunda Guerra Mundial, viu-se frente a um ritmo até então desconhecido, derivado da sonoridade de um povo marginalizado.
O primeiro grito negro cortou os céus americanos como uma espécie de sonar, talvez a única maneira de fazer o reconhecimento do ambiente novo e hostil que o cercava. À medida que o escravo afundava na 
cultura local - representada, no plano musical, pela tradição européia – o grito ia se alterando, assumia novas formas.
Antes de definir o rock, é preciso considerar o nascimento do blues - resultado da fusão entre a música negra e a européia. Este ritmo se encontra nas raízes musicais dos primeiros artistas de rock e sua denominação decorre da palavra “blue”, que em língua inglesa também significa “triste”, “melancólico”. Assim, essa nova música “doce-amarga” se transformou na principal base para a revolução sonora da década de 50.
No entanto, é preciso enfatizar que, além do grito negro e das notas melancólicas do blues, a dança e, principalmente o som das guitarras elétricas, foram fatores essenciais para a caracterização do rock. Neste ponto é que se encontra uma variação do blues: o rhythm and blues.
O "rhythm and blues" é a vertente negra do Rock. É ali que vamos buscar, quase
 que exclusivamente (e só digo quase por espírito científico), as origens corpóreas do Rock. Reprimidos pela sociedade ‘wasp (white, anglo-saxon and protestant)’, a mão-de-obra negra, desde os tempos da escravidão, se refugiava na música (os blues) e na dança para dar vazão, pelo corpo, ao protesto que as vias convencionais não permitiam.Caracterizado como uma versão mais agressiva do blues, o rhythm and blues se formou a partir da necessidade dos cantores em se fazer ouvir nos bares em que tocavam, já que os sons dos instrumentos elétricos exigiam um canto mais gritado. Ainda assim, para a consolidação da primeira forma do rock - o rock’n’roll - houve também a fusão com a música branca, a chamada country and western (música rural dos EUA). Chacon (1985) compara esse gênero ao blues, na medida em que representava o sofrimento dos pequenos camponeses, o lamento. Os principais atingidos pela revolução sonora do rock’n’roll foram os jovens, inicialmente nos Estados Unidos e depois no mundo todo. Nos primeiros anos da década de 1950, estes jovens se encontravam em meio a disputas entre o capitalismo e o comunismo (a guerra da Coréia em 1950) e a uma valorização do consumismo, da modernização, fruto do progresso científico gerado no pós-guerra.
Nessa época, a tradicional sociedade norte-americana passou a ser contestada pelos jovens, os quais foram rotulados de rebeldes sem causa. Os filmes de Hollywood representavam a alienação 
jovem; o personagem de James Dean, no filme Juventude Transviada (1955), representava o comportamento adotado pela juventude: recusar o mundo sem no entanto chegar a uma visão crítica da realidade, divididos entre amor/pacifismo e violência/autodestruição.
No entanto, mais do que o cinema, a música se firmou como o canalizador das idéias contestatórias dos jovens, frente à insatisfação com o sistema cultural, educaciona
l e político. E o rock’n’roll era o ritmo que ditaria esse comportamento.
...a vibração negra, sua voz grave e rouca, sua sexualidade transparente e seu som pesado agora alimentado pela guitarra elétrica, tudo isso parecia bem mais atrativo a milhões de jovens, inicialmente americanos mas logo por todo o mundo, que pareciam procurar seu próprio estilo de vida.
O rock’n’roll, afinal, surgiu na América como um movimento da contracultura, visto que suas primeiras
 manifestações eram contrárias aos valores até então veiculados: “(...) figuravam convites à dança e ao amor (não necessariamente ao casamento), descrições de carros e de garotas, histórias de colégio e dramas da adolescência...” Em 1954, Bill Haley and his Comets, com a música (We´re Gonna) Rock around the clock, levou os jovens a ingressarem nesse novo ritmo – que no início era apenas um modismo - a partir da expressão contida no título da música, ou seja, dançando sem parar (around the clock). Esta música, que lançou Bill Haley para o sucesso mundial, também fez parte do filme Blackboard Jungle (Sementes de Violência).
A denominação deste novo gênero, que revolucionou a maneira de fazer e ouvir música a partir de 1950, veio de um disc-jockey norte-americano, Alan Freed, que se inspirou em um velho blues: My daddy he rocks me with a steady roll (Meu homem me embala com um balanço legal). Ele foi um personagem importante para os primeiros momentos do rock, já que passou a divulgar ‘festinhas de rock’n’roll após o programa de música clássica que mantinha em uma rádio em 
Ohio. Tudo começou quando foi convidado por um amigo a visitar uma loja de discos em que viu vários jovens dançando ao som de uma música que até então ele nunca havia parado para ouvir: o rhythm and blues.
O rock é muito mais do que um tipo de música: ele se tornou uma maneira de ser, uma ótica da realidade, uma forma de comportamento. O rock ´é´ e ´se define´ pelo seu público. Que, por não ser uniforme, por variar individual e coletivamente, exige do rock a mesma polimorfia (...)Mais polimorfo ainda porque seu mercado básico, o jovem, é dominado pelo sentimento da busca que dificulta
 o alcance ao porto da definição ( e da estagnação...)
Assim, o ritmo dançante da música de Bill Haley contagiou os jovens e também levou muitos outros artistas a seguirem seus passos. Ele adaptou o ritmo do swing (ritmo dançante) ao som das guitarras elétricas e transformou (We´re Gonna)Rock around the clock no hino oficial do rock’n’roll. Depois de Haley, outros artistas da década de 50, como Chuck Berry, Little Richard, Buddy Holly e Jerry Lee Lewis também marcaram presença na história do rock’n’roll. A música do ex-trombadinha negro, Chuck Berry, foi inclusive inspiração para outros artistas que apareceram no cenário do rock anos mais tarde. Johnny B. Goode, de autoria de Berry, é até hoje ouvida e tocada por muitos amantes do rock em geral.
Um dos artistas mais importantes dos primeiros anos do rock’n’roll foi Elvis Presley. Como explica Chacon (1985), “só um símbolo sexual, devidamente municiado pelos melhores autores e ‘cantando e suando como um negro’ poderia transformar aquele modismo numa verdadeira revolução”. A sensualidade presente na voz rouca e na sua maneira de dançar, que transformaram Elvis numa superestrela do rock, tornou-o um exemplo clássico da influência negra sobre a sociedade branca norte-americana – aspectos para os quais Chacon (1985) chama a atenção. Além disso, sua história também tem pontos em comum com a de outros artistas: vidas atribuladas, envolvimento com drogas, relacionamentos desfeitos e um triste fim. Estes foram também alguns dos ingredientes das vidas de Jerry Lee Lewis, que teve muitos problemas com bebida e se casou várias vezes ou de Buddy Holly, que morreu ainda jovem em um desastre de avião.
O envolvimento com drogas e a vida atribulada dos artistas de rock ficaram marcados como algumas das características do gênero; a vida dos artistas citados acima demonstra que isso começou ainda nos primórdios do rock’n’roll.



Generos hoje em dia do rock n roll:


terça-feira, 5 de abril de 2011

Obs: Sobre a meteria de Elvis Presley Fã numero 1 dele dona Iza vó da minha namorada!

agradeço a ela tambem sobre a materia foi inspirada nela!


Dona Iza

Kurt Cobain


Kurt Donald Cobain (Aberdeen20 de Fevereiro de 1967 — Seattle5 de Abril de 1994) foi um cantorcompositor e músico estadunidense, mais conhecido como o vocalista eguitarrista da banda de rock Nirvana.
Com o single "Smells Like Teen Spirit" do segundo álbum do Nirvana, "Nevermind" (1991), o Nirvana encontrou o sucesso, popularizando um subgênero do rock alternativo chamadogrunge. Outras bandas grunge de Seattle, como Alice in ChainsPearl Jam e Soundgardenganharam também um vasto público e, como resultado, rock alternativo tornou-se um gênero dominante no rádio e na televisão nos Estados Unidos do início à metade da década de 1990. O Nirvana foi considerada a banda "carro-chefe da Geração X", e seu vocalista, Kurt Cobain, viu-se com ungido pela mídia como porta-voz da geração, mesmo contra sua vontade.[1] Cobain estava desconfortável com a atenção que recebeu, e colocou seu foco na música da banda, acreditando que a mensagem da banda e sua visão artística tinham sido má interpretadas pelo público, desafiando a audiência da banda com o seu terceiro álbum In Utero (1993).
Durante os últimos anos de sua vida, Cobain lutou contra o vício em heroína, doenças,depressão, fama e imagem pública, bem como as pressões ao longo da vida profissional e pessoal em torno a si mesmo e de sua esposa, a cantora Courtney Love. Em 8 de abril de1994, Cobain foi encontrado morto em sua casa em Seattle, vítima do que foi oficialmente considerado um suicídio por um tiro de espingarda na cabeça. As circunstâncias de sua morte, por vezes, tornam-se um tema de fascínio e debate. Desde sua estréia, o Nirvana, com Cobain como compositor, vendeu mais de 25 milhões de álbuns nos Estados Unidos, e mais de 50 milhões em todo o mundo


Biografia

Kurt Donald Cobain nasceu em 20 de fevereiro de 1967, no Hospital Grays Harbor, em AberdeenWashington,[4] da garçonete Wendy Elizabeth Fradenburg[5] e do mecânico automotivo Donald Leland Cobain. Seu pai era descendente de escoceses,[6] irlandeses e franceses,[7] e sua mãe, era de origem cubana, espanhola,[6] irlandesa, alemã e inglesa.[8] Os antepassados irlandeses de Cobain migraramCondado de Tyrone, na Irlanda do Norte, em 1875.[8] Outras pesquisas encontraram que eles tinham sido sapateiros, originalmente chamado Cobane, que veio da aldeia de Inishatieve perto de Pomeroy, que se estabeleceram em CornwallOntárioCanadá, e depois emWashington.[9] Cobain tinha um jovem irmã chamada Kimberly, nascida em 24 de abril de 1970.[5][6]
Cobain foi criado por pais da classe trabalhadora e sua família tinha um fundo musical. Seu tio materno Fradenburg Chuck estrelou em uma banda chamada The Beachcombers, sua tia Mari Earle tocava guitarra e tocou em bandas de todo Condado de Grays Harbor, e seu tio-avô Delbert tinha uma carreira como tenor irlandês e fez uma aparição no filme King of Jazz de 1930. Cobain foi descrito como uma criança feliz, alegre e carinhosa. Seu talento como artista foi evidente desde cedo. Seu quarto era descrito como tendo tido a aparência de um estúdio de arte,[4] onde ele desenhava seus personagens favoritos de filmes e desenhos animados, como Aquaman, o Monstro da Lagoa Negra, e os personagens Disney, como Pato DonaldMickey Mouse e Pluto.[10] Esse entusiasmo foi incentivado por sua avó Íris Cobain, que era uma artista profissional. Cobain começou a desenvolver um interesse pela música cedo em sua vida. De acordo com a sua tia Mari, ele começou a cantar aos dois anos de idade. Aos quatro anos, Cobain começou a cantar e tocar piano, escrevendo uma música sobre sua viagem a um parque local. Quando era novo, ouvia artistas como Ramones[11] e cantava músicas "Motorcycle Song" de Arlo Guthrie"Hey Jude" do The Beatles"Seasons in the Sun" de Terry Jacks e a canção-tema do seriado The Monkees.[12]
Seus pais se divorciaram quando ele tinha oito anos, um evento que ele disse mais tarde que teve um profundo efeito em sua vida. Sua mãe notou que sua personalidade mudou drasticamente - Cobain se tornou mais desafiador e recluso.[13] Em uma entrevista de 1993, ele explica:

Lembro-me envergonhado, por alguma razão. Eu tinha vergonha dos meus pais. Eu não poderia enfrentar alguns dos meus amigos na escola mais, porque eu desesperadamente queria ter o clássico, você sabe, a família típica. Mãe, pai. Eu queria a segurança, assim eu me ressenti com meus pais por alguns anos por causa disso


Os pais de Cobain passaram a encontrar novos parceiros após o divórcio. Seu pai prometeu não se casar novamente; ele o fez, porém, após conhecer Jenny Westeby.[15] Os dois homens Cobain, Westeby e seus dois filhos, Mindy e James, mudaram-se para um novo lar juntos. Cobain gostava Westeby a princípio, pois esta lhe dava a atenção materna que ele desejava.[15][16] Em janeiro de 1979, Westeby deu à luz a Chad Cobain.[15] Esta nova família, que Cobain insistia em dizer que não era a real, estava em contraste com a atenção que Cobain recebia como filho único, ele logo então começou a expressar seu ressentimento com a madrasta.[15][16] Sua mãe começou a namorar um homem que a abusava. Cobain testemunhou a violência doméstica infligida contra ela, e houve um incidente em que ela teve que ser hospitalizada com um braço quebrado.[16][17] Wendy se recusou a dar queixa, e manteve-se completamente comprometida com a relação.[17]
A personalidade de Cobain continuou a mudar, quando ele começou a se comportar insolentemente com adultos e começou a praticarbullying contra outro menino na escola. Eventualmente, seu pai e Westeby o levou a um terapeuta, que concluiu que ele estava precisando de uma única família.[17] Ambos os lados da família tentaram trazer seus pais juntos novamente, mas sem sucesso. Em 28 de junho de1979, a mãe de Cobain concedeu a custódia total de seu filho a seu pai.[18] A rebelião adolescente de Cobain logo tornou-se muito grande para seu pai, no entanto, ele foi colocado sob os cuidados de seus diversos amigos e familiares.
Enquanto convivia com a família cristã do seu amigo Jesse Reed, Cobain se tornou um devoto da igreja cristã e a frequentava regularmente. Cobain depois renunciou ao cristianismo durante o início da adolescência, engajando-se em o que seria descrito como discursos "anti-Deus". A música "Lithium" é sobre a sua experiência de vida com a família de Reed. A religião continuava a desempenhar um papel importante na vida pessoal de Cobain e em suas crenças, já que ele costumava levar imagens cristãs em seu trabalho e manteve um interesse constante no jainismo e na filosofia budista. O nome da banda Nirvana foi tirado do conceito budista, que Cobain descreveu como"a liberdade da dor, do sofrimento e do mundo externo", que em paralelo com a ética e a ideologia punk rock. Cobain se referiu a si mesmo tanto como um budista quanto jainista durante os diferentes pontos de sua vida, inclusive através assisitindo documentários de televisão tarde da noite sobre os dois assuntos.[19][20][21]
Apesar de não estar interessado em esporte, ele foi inscrito na equipe júnior de wrestling do ensino médio por insistência de seu pai. Apesar de ser qualificado, desprezou a experiência e saiu do time. Seu pai, mais tarde alistou Cobain em uma equipe pequena liga de beisebol, onde Cobain intencionalmente atacava com o fim de evitar ter que jogar.[22] Ao invés disso, Cobain estava mais interessado na arte. Ele sempre desenhava durante as aulas, incluindo objetos associados com a anatomia humana. Quando deram uma caricatura de atribuição durante um curso de arte, Cobain fez um retrato de Michael Jackson. Quando seu professor de arte lhe disse que a caricatura seria imprópria para ser exibido em um corredor da escola, Cobain fez um esboço que não faz jus do então presidente Ronald Reagan
Cobain fez amizade com um aluno homossexual na escola, às vezes sofrendo bullying de estudanteshomofóbicos que concluiam que Cobain também era gay. Em uma entrevista de 1993 com a The Advocate, Cobain afirmou que ele era gay "em espírito" e que "provavelmente poderia ser bissexual". Ele também afirmou que ele usou um spray para pintar "Deus é Gay" em picapes na área de Aberdeen. No entanto, os registros da polícia de Aberdeen mostra que a frase que resultou em sua prisão foi na realidade "Ain't got no how watchamacallit".[24] Um de seus diários pessoais, "eu não sou gay, embora eu desejasse ser, só para irritar esses homofóbicos".[25]
Atribuídos aos inúmeros colegas de Cobain e a seus familiares, o primeiro concerto que assistiu foi Sammy Hagar e Quarterflash no Seattle Center Coliseum, em 1983.[4][26] Cobain, no entanto, alegou que o primeiro concerto que assistiu foi o Melvins, uma experiência que ele escreveu abundantemente em seus "diários".[27] Tal como um adolescente vivendo em Montesano, Cobain encontrou eventualmente escapes através da próspera cena punk do Pacífico Noroeste, que vai aos shows de punk rock em Seattle. Eventualmente, Cobain começou a frequentar o espaço de ensaios de colegas músicos de Montesano os Melvins.
Durante o segundo semestre do seu segundo ano, Cobain passou a viver com sua mãe em Aberdeen. Duas semanas antes da formatura, ele saiu da Aberdeen High School depois de perceber que ela não tinha créditos suficientes para pós-graduação. Sua mãe lhe deu uma escolha: encontrar um emprego ou sair. Depois de uma semana, Cobain encontrou suas roupas e outros pertences embalados em caixas de mudança.[28] Banido da casa por sua mãe, Cobain se manteve na casa de amigos e se escondeu no porão de sua mãe às vezes.[29]Cobain afirmou que durante os períodos de tempo sem-teto, vivia debaixo de uma ponte sobre o rio Wishkah,[29] uma experiência que inspirou a faixa "Something in the Way" do álbum Nevermind. No entanto, o baixista do NirvanaKrist Novoselic, disse, "Ele ficou por ali, mas você não poderia viver naquelas margens lamacentas, com a maré subindo e descendo. Aquele era seu próprio revisionismo".[30]
No final de 1986, pela primeira vez, Cobain mudou-se para um apartamento e pagava seu aluguel, trabalhando em um resort costeiro polinésio cerca de 20 quilômetros ao norte de Aberdeen.[31] Durante este período, ele foi viajar com mais frequência para Olympia,Washington, para observar concertos de rock.[32] Durante suas visitas a Olympia, Cobain formou um relacionamento com Tracy Marander, que supostamente foi o tema da música "About a Girl", e está listado nos créditos de fotos no álbum Bleach.
Após Marander se separar dele, Cobain começou a namorar Tobi Vail, uma cantora banda de riot grrrl Bikini Kill. Após conhecer Vail, Cobain vomitou por estar tão sobrecarregado com ansiedade por sua paixão por ela. Isso iria inspirar a lírica, "Amo-te tanto que me deixa doente", que aparecem na canção "Aneurysm".[33] Embora Cobain considerasse Vail como seu colega do sexo feminino, seu relacionamento com ela diminuiu: Cobain desejava o conforto maternal de uma relação tradicional; enquanto Vail era considerada uma sexista dentro de uma comunidade contracultural punk rock. Pessoas que namoraram Vail eram descritas por sua amiga Alice Wheeler como "acessórios de moda".[34] Eles passavam a maior parte do seu tempo como um casal a discutir questões políticas e filosóficas. A experiência de Cobain no seu relacionamento com Vail iria inspirar o conteúdo lírico de várias das músicas de Nevermind. Ao discutir temas como o anarquismo e o punk rock com o amigo de Kathleen Hanna, uma vez que ela pintou com um spray "Kurt Smells Like Teen Spirit" na parede de seu apartamento. Teen Spirit é o nome do desodorante que Vail usava, do Hanna brincava que Cobain cheirava. Cobain, no entanto, não sabia disso, e interpretou o slogan como possuindo um significado revolucionário. O slogan inspirou o título da música "Smells Like Teen Spirit".

A banda!

Nirvana

Quando ganhou sua primeira guitarra elétrica no seu décimo quarto aniversário, depois de escolher entre esta e uma bicicleta, Kurt logo começou a aprender algumas músicas e tocava alguns covers, como Back in Black do AC/DC. Sem demora, começou a trabalhar em suas próprias canções.[21] Durante o Ensino Médio, quando Kurt aprimorava seu dom de guitarrista, nunca encontrou ninguém para tocar de modo espontâneo e divertido, até que conheceu Krist Novoselic. A mãe de Krist era dona de um salão de beleza e os dois começaram a ensaiar eventualmente na sala que ficava no último andar do prédio. Nessa época, Kurt deu a Novoselic uma fita demo de sua banda ou projeto pessoal, Fecal Matter. Depois de alguns meses de indecisão, Krist finalmente ouviu a fita e gostou. Acabou por concordar em formar uma banda juntamente com seu mais novo amigo, que mais tarde resultaria no Nirvana.[35]
O começo da carreira deixou Cobain desencantado, devido à banda ser incapaz de atrair multidões consideráveis e pela dificuldade de se sustentar. Durante seus primeiros anos tocando juntos, Novoselic e Cobain foram anfitriões de uma lista rotativa de bateristas. Eventualmente, a banda ficou com Chad Channing, com o qual o Nirvana gravou o álbum Bleach, lançado pela Sub Pop Records, em 1989. Cobain, porém, ficou insatisfeito com o estilo de Channing, levando a banda a procurar um substituto e, eventualmente, encontrando Dave Grohl. Com Grohl, a banda encontrou seu maior sucesso através de sua estreia com o grande álbum de 1991Nevermind.
Cobain lutou para conciliar o enorme sucesso do Nirvana com suas raízes na música underground. Ele também se sentia perseguido pela mídia, comparando-se a Frances Farmer. Depois, ele criou um certo ressentimento com pessoas que afirmavam serem fãs da banda, mas que não reconheciam ou entendiam as visões sociaias e políticas da banda. Um oponente vocal do sexismo, do racismo e da homofobia, Cobain ficou publicamente orgulhoso com a apresentação do Nirvana em um evento de apoio aos direitos dos homossexuais chamado No-on-Nine no Oregon em 1992, em oposição ao Ballot Measure Nine, que proibia as escolas do estado estadunidense de reconhecer ou aceitar positivamente os direitos LGBT.
Cobain foi um suporte vocal do movimento pró-escolha, e envolveu-se, desde o início, na campanha Rock for Choice pela L7. Ele recebeu ameaças de morte de um pequeno número de ativistas antiaborto, com um ativista ameaçando que Kurt seria baleado logo que pisasse no palco.[36] O encarte Incesticide declarou que "if any of you in any way hate homosexuals, people of different color, or women, please do this one favor for us-leave us the fuck alone! Don't come to our shows and don't buy our records". Um artigo de seus Journals lançado postumamente declara que a libertação social, poderá ser possível apenas por meio da erradicação do sexismo.


Casamento e nascimento de Frances Bean Cobain


Courtney Love conheceu Cobain em 12 de janeiro de 1990, na discoteca Satyricon, emPortland,[37] quando os dois ainda tinham bandas de rock underground.[38] Love fazia avanços, mas Cobain era evasivo. No início de seu namoro Cobain não foi a encontros e ignorou os avanços de Love porque ele não tinha certeza se queria um relacionamento. Cobain disse: "Eu estava determinado a ser um solteirão por alguns meses [...] Mas eu sabia que eu gostava tanto de Courtney imediatamente que era uma luta muito difícil ficar longe dela por tantos meses".[39]Courtney Love viu pela primeira vez uma performance de Cobain em 1989 em um show emPortlandOregon; falaram brevemente após o show e Love desenvolveu uma paixão por ele.[40]
Cobain já estava ciente de Love através de seu papel no filme de 1987 Straight to Hell. Segundo o jornalista Everett True, os dois foram formalmente introduzidos em um concerto da L7 e daButthole Surfers em Los Angeles, em maio de 1991.[41] No outono de 1991, os dois foram vistos muitas vezes juntos e ligados através do uso de drogas.[42]

Casamento

Na época de uma perfomance do Nirvana no programa Saturday Night Live, em 1992, Love descobriu que ela estava grávida de Cobain. Em 24 de fevereiro de 1992, poucos dias após o término da turnê do Nirvana no Pacífico, Cobain e Love se casaram na praia de Waikiki, no Havaí. Love usou um vestido de cetim e renda, que tinha sido da atriz Frances Farmer, e Cobain usava um pijama verde, porque ele tinha sido "muito preguiçoso para vestir um smoking". Em entrevista ao The Guardian, Love revelou a oposição ao casamento de várias pessoas: "Kim Gordon [do Sonic Youth] senta-se pra mim e diz: "Se você se casar com ele sua vida não vai acontecer, ele vai destruir a sua vida. Mas eu disse: "Seja como for, eu o amo, e quero estar com ele!... Não foi culpa dele. Ele não estava tentando fazer isso.". Semanas depois, Cobain disse que "nos últimos dois meses fiquei noivo e minha atitude mudou drasticamente", em entrevista à Sassy Magazine. "Eu não posso acreditar o quanto estou feliz. Às vezes até me esqueço que estou em uma banda, eu estou tão cego pelo amor. Eu sei que soa constrangedor, mas é verdade. Eu poderia desistir da banda agora mesmo. Não importa, mas estou sob contrato.

Frances Bean Cobain e a batalha de custódia

Em 18 de agosto, a filha do casal, Frances Bean Cobain nasceu.
Em um artigo de 1992 na revista Vanity Fair, Love admitiu ter usado heroína durante a gravidez sem saber. Love afirmou que a Vanity Fair tinha feito uma citação errada,[44] mas o caso gerou controvérsia para o casal. Embora o romance de Cobain e Love sempre tenha sido uma atração pela mídia, eles viram-se perseguidos por repórteres de tablóides depois que o artigo foi publicado, muitos querendo saber se Frances era viciada em drogas desde o nascimento. O Los Angeles County Department of Children's Services chamou Cobain à corte, alegando que o uso de drogas pelo casal os tornaram pais inaptos.[45] Com duas semanas de idade, a guarda de Frances Bean Cobain foi transferida para a irmã de Courtney, Jamie, por várias semanas, depois que o casal obteve a custódia em um acordo de troca, onde se submeteriam a exames de urina e visitas regulares a partir de um assistente social. Depois de meses de disputas judiciais, a custódia total da filha foi finalmente concedida ao casal.

Morte

O cantor americano Kurt Cobain, líder e vocalista da banda Nirvana, foi encontrado morto em sua casa, localizada na Lake Washington Boulevard, 171, em SeattleWashingtonEstados Unidos em 8 de abril de 1994.
O relatório do Departamento de Polícia de Seattle sobre o incidente declara que Cobain foi encontrado com uma espingarda ao lado do seu corpo, que ele tinha um ferimento vísivel na cabeça e que havia uma nota de suicídio descoberta próxima a ele.
Apesar da sentença oficial, várias teorias surgiram oferecendo explicações alternativas para a morte de Cobain. Tom Grant, um investigador particular contratado por Courtney Love, esposa de Cobain, para encontrar Cobain após a sua saída da reabilitação, estendeu sua crença de que Cobain foi assassinado. A teoria de Grant já foi analisada e questionada por programas de televisão, filmes e livros. Os autores e os cineastas também tentaram explicar o que poderia ter acontecido durante os últimos dias de Cobain, e o que poderia tê-lo levado aosuicídio.
Depois da morte Cobain, Love afirmou a Rolling Stone que Cobain já teria tentado suícidio outras vezes. Em uma turnê pela Europa com a banda, em Roma, na Itália, o guitarrista e vocalista também teria tentado se mata
Em 8 de abril de 1994 o corpo de Kurt foi descoberto em uma sala separada acima da garagem na sua casa perto do Lago Washington, emSeattle, nos Estados Unidos, por Gary Smith, um funcionário da Veca Electric, que foi até a casa pela manhã para instalar um sistema de luzes de segurança; ele também achou o que podia ser uma nota de suicídio com uma caneta gravada nela, embaixo de um vazo de flores virado. Uma espingarda, que Kurt havia comprado de Dylan Carlson estava emseu peito.[2] Antes de morrer ele estava escutando o álbumAutomatic for the People, da banda americana R.E.M.
atestado de óbito apontava uma "perfuração de espingarda na cabeça", o que levou a conclusão que teria sido um suicídio; o atestado também apontava que a morte tinha ocorrido em 5 de abril de 1994.

Varias hipotes foram levantada sobre a morte de Kurt Cobain mas nenhuma foi concreta a uma carta onde que diz que foi encontrada ao lado do corpo de Kurt onde dizia que ele se despedia da familia amigos e fãs,dizia tambem o porque do suicido. Na carta dizia que kurt tinha se matado por lembranças de um velho amigo que que ja tinha morrido e ele não suportava a dor da perda.
Obs:
Uma nota de suicídio foi encontrada, dirigida ao amigo imaginário de infância de Cobain, chamado "Boddah", que dizia em parte, "Eu não tenho sentido a excitação de ouvir, bem como criar música, junto com realmente escrito...por muitos anos agora"



Com a morte de kurt Cobain a banda tambem acabou nao tiverao coragem para colocar a outro vocalista na banda e resolverão eternizar a banda Nirvana e ate hoje temos fãs loucos da pela banda que vai durar por muitos muitos anos ! 
Devemos agradecer a Kurt Cobain a  nos mostra o grunge!

Obrigado Kurt Cobain